Como Fazer o Café Perfeito

Como Fazer o Café Perfeito , O melhor barista dos Estados Unidos e uma especialista em café gourmet no Brasil explicam como deixar o café caseiro mais saboroso

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Como fazer o Café perfeito

Como Fazer o Café Perfeito , O melhor barista dos Estados Unidos e uma especialista em café gourmet no Brasil explicam como deixar o café caseiro mais saboroso
Como fazer Café perfeito
Curso Bebidas, Dicas
Cozinha Brasileira
Palavras-chave bebida, café, caseiro, dica, perfeito, receita
Tempo De Preparação 20 minutos
Tempo Do Cozinheiro 20 minutos
Tempo Total 40 minutos
Porções 12
Calorias 65kcal
Autor Receitas-brasileiras

Ingredientes

  • Comprar café novo e torrado há pouco tempo;
  • No supermercado a primeira coisa que você tem que ver é quando o café foi moído. Tem que ser no máximo há duas semanas. Depois, ele perde o sabor;
  • Altas temperaturas deixam o café ácido e com gosto de queimado. Já uma água fria não extrai seu sabor adocicado.
  • Para saber o ponto certo da água tire a chaleira do fogo quando a água ferver e espere de 10 a 15 segundos.

Instruções

  • Para chegar à temperatura ideal da água, compre um termômetro culinário. Ela deve estar entre 90º e 95º;
  • A proporção clássica de pó para água é de 10ml de água para 1g de café – ou 30g de café para um copo comum de água;
  • O café deve ser consumido na hora em que é coado e nunca ser reaquecido, como acontece nas cafeiteiras elétricas;
  • A água não pode passar mais de uma vez sobre o mesmo pó. Por isso, jogue-a bem no centro do coador. Jogar água na borda do coador significa fazer a bebida da borra do café, com muita cafeína e gosto de queimado;
  • Depois de aberto, o café não precisa ficar na geladeira. O que o estraga é o contato com oxigênio, luz e calor excessivo. É mais importante colocá-lo num pote bem vedado do que em ar refrigerado.

Notas

Café perfeito Como Fazer, A maioria das pessoas relaciona o café com o término de uma refeição: como ingrediente da sobremesa, em tortas ou pavês, ou na xícara.
Mas há aqueles que vão além dessa convenção. O líquido extraído desse grão tem um sabor tão cheio de personalidade que também pode ser usado em entradas e pratos principais.
E quando ele se transforma no ingrediente principal (e único), todo cuidado é pouco. Por isso há tantos especialistas em café ao redor do mundo.
Nas cafeterias gourmet, que cresceram em ritmo acelerado no Brasil nos últimos anos, os baristas esmeram-se para conseguir o equilíbrio perfeito entre dose, temperatura da água, tempo de extração da bebida, pressão, distribuição no porta-filtro (onde o pó é colocado, antes de ir para a máquina de expresso)… São muitos os detalhes que devem ser levados em conta. “Tem que ajustar a dose de acordo com o café”, melhor barista americano de 2009 e terceiro lugar no campeonato mundial da classe.
Segundo ele, além da secagem, torração e moagem do grão, a temperatura e a umidade do dia influenciam na bebida. Seu paladar apurado contribui para que ele faça um café perfeito – afinal, é provando a bebida que o barista chega ao ponto desejado. O melhor produto, é o mais novo possível: grão colhido há pouco e moído recentemente (no máximo, três meses e duas semanas, respectivamente).
“O café expresso é como se fosse uma lente de aumento”, que veio ao Brasil para a aula magna da Escola de Baristas do Suplicy Cafés. “Ele amplifica tudo no grão que está sendo usado, todos os defeitos e qualidades”, afirma.
Na cafeteria onde trabalha, Intelligentsia, em Chicago, cada máquina é operada por apenas um barista, responsável por sua regulagem e, obviamente, pela qualidade do produto final. Para isso, os clientes esperam mais e também pagam mais.
A empresa é considerada top de linha e usa grãos brasileiros em seu blend – mistura de grãos diferentes. O café brasileiro é excelente, embora afirma não usá-lo tanto quanto gostaria.
Se o expresso é uma lente de aumento para a qualidade do grão, o café de coador, tão comum por aqui, é a melhor maneira de preparar o produto em casa.
Há cafeteiras de expresso para uso residencial, mas, em geral, são grandes e caras. “Cada sachê custa até R$ 3”, do Madamme Dorvilliers, dono do título de melhor café gourmet pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
As diferenças entre o café expresso e o de coador são, basicamente, a pressão da água (alta no expresso e natural no coador) e a moagem do grão. A moagem perfeita não permite que a água passe nem muito depressa nem tão devagar. “Quanto mais a água fica em contato com o pó, mais cafeína extrai dele”, conta que “os 10 primeiros segundos da extração revelam os atributos de aroma e sabor”.

Café perfeito Como Fazer, A maioria das pessoas relaciona o café com o término de uma refeição: como ingrediente da sobremesa, em tortas ou pavês, ou na xícara.

Mas há aqueles que vão além dessa convenção. O líquido extraído desse grão tem um sabor tão cheio de personalidade que também pode ser usado em entradas e pratos principais.

E quando ele se transforma no ingrediente principal (e único), todo cuidado é pouco. Por isso há tantos especialistas em café ao redor do mundo.

Nas cafeterias gourmet, que cresceram em ritmo acelerado no Brasil nos últimos anos, os baristas esmeram-se para conseguir o equilíbrio perfeito entre dose, temperatura da água, tempo de extração da bebida, pressão, distribuição no porta-filtro (onde o pó é colocado, antes de ir para a máquina de expresso)… São muitos os detalhes que devem ser levados em conta. “Tem que ajustar a dose de acordo com o café”, diz Michael Phillips, melhor barista americano de 2009 e terceiro lugar no campeonato mundial da classe.

Segundo ele, além da secagem, torração e moagem do grão, a temperatura e a umidade do dia influenciam na bebida. Seu paladar apurado contribui para que ele faça um café perfeito – afinal, é provando a bebida que o barista chega ao ponto desejado. O melhor produto, para Phillips, é o mais novo possível: grão colhido há pouco e moído recentemente (no máximo, três meses e duas semanas, respectivamente).

“O café expresso é como se fosse uma lente de aumento”, diz Phillips, que veio ao Brasil para a aula magna da Escola de Baristas do Suplicy Cafés. “Ele amplifica tudo no grão que está sendo usado, todos os defeitos e qualidades”, afirma.

Na cafeteria onde trabalha, Intelligentsia, em Chicago, cada máquina é operada por apenas um barista, responsável por sua regulagem e, obviamente, pela qualidade do produto final. Para isso, os clientes esperam mais e também pagam mais.

A empresa é considerada top de linha e usa grãos brasileiros em seu blend – mistura de grãos diferentes. Para Phillips, o café brasileiro é excelente, embora afirma não usá-lo tanto quanto gostaria.

Se o expresso é uma lente de aumento para a qualidade do grão, o café de coador, tão comum por aqui, é a melhor maneira de preparar o produto em casa.

Há cafeteiras de expresso para uso residencial, mas, em geral, são grandes e caras. “Cada sachê custa até R$ 3”, diz Marília Faria, do Madamme Dorvilliers, dono do título de melhor café gourmet pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).

As diferenças entre o café expresso e o de coador são, basicamente, a pressão da água (alta no expresso e natural no coador) e a moagem do grão. A moagem perfeita não permite que a água passe nem muito depressa nem tão devagar. “Quanto mais a água fica em contato com o pó, mais cafeína extrai dele”, diz Marília. Ela conta que “os 10 primeiros segundos da extração revelam os atributos de aroma e sabor”.

Confira outras dicas para fazer do seu café caseiro um café profissional.

Receita de Café perfeito Como Fazer, Dicas

  • Comprar café novo e torrado há pouco tempo;
  • No supermercado, a primeira coisa que você tem que ver é quando o café foi moído. Tem que ser no máximo há duas semanas. Depois, ele perde o sabor;
  • Altas temperaturas deixam o café ácido e com gosto de queimado. Já uma água fria não extrai seu sabor adocicado.
  • Para saber o ponto certo da água, tire a chaleira do fogo quando a água ferver e espere de 10 a 15 segundos.

Receita de Café perfeito Como Fazer, Dicas de Marília Faria

  • Para chegar à temperatura ideal da água, compre um termômetro culinário. Ela deve estar entre 90º e 95º;
  • A proporção clássica de pó para água é de 10ml de água para 1g de café – ou 30g de café para um copo comum de água;
  • O café deve ser consumido na hora em que é coado e nunca ser reaquecido, como acontece nas cafeiteiras elétricas;
  • A água não pode passar mais de uma vez sobre o mesmo pó. Por isso, jogue-a bem no centro do coador. Jogar água na borda do coador significa fazer a bebida da borra do café, com muita cafeína e gosto de queimado;
  • Depois de aberto, o café não precisa ficar na geladeira. O que o estraga é o contato com oxigênio, luz e calor excessivo. É mais importante colocá-lo num pote bem vedado do que em ar refrigerado.

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