Mitos e Verdades sobre Carne de Porco

Mitos e Verdades sobre Carne de Porco, Tudo que você, precisa saber sobre Carne de Porco, mitos e verdades

Mitos e Verdades sobre Carne de Porco, A carne suína está entre uma das mais suculentas e saborosas entre todas as demais, sendo uma das mais consumidas no Brasil, A Carne Suína faz Bem ou mal?,

No entanto, esse tipo de carne também sempre foi visto com desconfiança por muitas pessoas, que não conhecem os verdadeiros riscos e benefícios do seu consumo.

A carne é uma fonte inigualável de algumas vitaminas que são extremamente importantes para a manutenção da saúde, como no caso das vitaminas do complexo B (B1, B2, B5, B6, B12) e do ácido fólico.

Dentre as vitaminas do complexo B, a vitamina B12 é encontrada apenas em produtos de origem animal. A vitamina B1 é encontrada em maior quantidade na carne suína e, quando comparada com as carnes bovina e de aves, pode conter até 10 vezes mais.

Mitos e Verdades sobre Carne de Porco

Uma porção de 100 g de carne suína fornece 63% das necessidades diárias de vitamina B1 em homens e 86% em mulheres.

“A carne suína é pobre em sódio e rica em potássio. A grande maioria dos estudos mostra que a ingestão de uma grande quantidade de sal aumenta a pressão arterial e, para o controle da pressão arterial, uma das recomendações é que a relação potássio-sódio seja pequena.

A carne suína possui a razão potássio-sódio em torno de 7, ou seja, é altamente favorável ao controle da pressão arterial”, explica a doutora em Ciência de Alimentos, Neura Bragagnolo.

Quais são os benefícios do consumo desse tipo de carne?

O primeiro benefício é em relação à qualidade das proteínas animais, que apresentam um perfeito equilíbrio de aminoácidos essenciais. As proteínas encontradas nos alimentos de origem vegetal são deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais e, portanto, devem ser consumidas em combinações de vegetais (arroz, trigo, milho) com leguminosas (feijão, soja, ervilhas).

Além disso, as proteínas da carne são altamente digestíveis, em torno de 94%, comparando com a digestibilidade de 78% do feijão e de 86% do trigo integral. A carne suína possui, depois do cozimento, 30 g de proteína em cada 100 g de carne, correspondendo a 60% das necessidades diárias do ser humano adulto.

Outro benefício importante é a presença de vitaminas e minerais. Cada 100 g de carne suína fornece 63% das necessidades diárias em homens e 86% em mulheres. Os minerais ferro e zinco são absorvidos de forma mais eficiente do que quando provenientes de fontes vegetais.

As carnes suína e bovina são fontes notáveis de zinco, providenciando 2 a 3 vezes mais esse mineral, a cada 100 g, quando comparadas com outras opções. As carnes vermelhas apresentam maior quantidade de ferro do que as carnes brancas. A carne suína possui a razão potássio-sódio em torno de 7, ou seja, é altamente favorável ao controle da pressão arterial.

Quais são os cortes da carne suína mais conhecidos?

Os cortes mais conhecidos são lombo e pernil, os quais diferem principalmente em relação ao teor de gordura. O lombo possui 3 g de gordura intramuscular a cada 100 g, enquanto o pernil apresenta 5 g de gordura intramuscular a cada 100 g.

A carne suína é reconhecida popularmente como uma carne com alto teor de gordura e que pode fazer mal à nossa saúde. Até que ponto isso é verdade e até que ponto é falso?

A gordura presente nos alimentos fornece energia, auxilia no desenvolvimento do organismo, além de proporcionar sabor aos alimentos. Em relação à saúde humana, no sentido de reduzir o risco de doenças cardiovasculares, a recomendação nutricional é o consumo de alimentos com baixos teores de gordura, ou seja, contendo até 5 g de gordura em cada 100 g. O teor de gordura intramuscular, isto é, apenas a gordura interna sem a gordura externa ou aparente, em 100 g de pernil suíno é 5 g, de lombo suíno é 3 g, do contrafilé bovino 2,4 g e do peito de frango é 1,1 g. Portanto, todos esses cortes de carne são considerados alimentos de baixo teor de gordura.

O desejável para a saúde é que a gordura seja constituída de uma menor quantidade de ácidos graxos saturados e maior proporção de ácidos graxos insaturados (soma de ácidos graxos monoinsaturados com ácidos graxos poli-insaturados). Por exemplo, a gordura do lombo suíno é constituída de 38% de ácidos graxos saturados e 62% de ácidos graxos insaturados, ou seja, em proporção adequada de ácidos graxos, com menos de 40% de ácidos graxos saturados.

Observamos a concentração em gramas de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados em cada 100 g de lombo suíno, contrafilé bovino e filé de frango. Embora o filé de frango apresente as menores quantidades de ácidos graxos saturados e maiores de ácidos graxos poli-insaturados, as diferenças encontradas nos ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados são mínimas entre as carnes.

E em relação ao teor de colesterol da carne suína, é maior que as demais carnes?

As carnes apresentam teores de colesterol semelhantes, em torno de 50 mg/100 g, como pode ser visto na figura abaixo (Figura 2). O lombo suíno, o contrafilé bovino e o filé de frango são alimentos com baixos teores de colesterol, uma vez que a ingestão recomendável de colesterol para um indivíduo saudável é de 300 mg por dia. Valores um pouco superiores são encontrados em coxa e sobrecoxa de frango, em torno de 80 mg/100 g, e em pele de frango, 104 mg/100 g.

Qual é a melhor forma de preparar a carne de porco a fim de deixá-la mais saudável?

A carne grelhada é sempre a melhor opção, uma vez que esse tipo de preparo reduz ou elimina uma parte da gordura intramuscular. A fritura deve sempre ser evitada, pois incorpora um teor maior de gordura e a temperatura do processo pode alterar os constituintes dessa gordura e produzir compostos indesejáveis à saúde humana.

MITOS E VERDADES SOBRE A CARNE DE PORCO

A carne suína é cercada de tabus, por já ter sido considerada extremamente gordurosa e fazer mal à saúde. Mas o que poucos sabem, é que de meados da década de 80 até hoje, o suíno perdeu 31 % de sua gordura, 14 % de calorias e 10 % de colesterol e sua carne tornou-se saudável e muito saborosa

Buscando as respostas concretas para desmistificar todas as incertezas que rondam os porquinhos, tal qual o lobo mau, falamos com a nutricionista Patricia Scarfoni Negrão, do Hospital Samaritano de São Paulo.

Mitos e Verdades sobre Carne de Porco

A carne de porco é prejudicial à saúde humana – Mito
A carne suína disponível atualmente não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição e, que pela sua abundância em vitaminas e minerais, deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor brasileiro.

A carne de porco causa doenças – Mito
Existe um mito de que a carne de porco transmitiria a cisticercose. Porém, a doença pode ser provocada por qualquer tipo de carne (suína ou bovina) ou verduras e frutas mal lavadas. Atualmente, com as técnicas utilizadas nas suinoculturas, é praticamente impossível a contaminação. Os animais criados soltos têm maior probabilidade de transmitir o problema. A contaminação por carne bovina ainda é alta, pois os animais necessitam de pastagens.

Atualmente, por conta do excesso de hormônio, a carne de porco é mais saudável que a carne de frango – Nem um, nem outro
A carne de porco hoje em dia é mais saudável, mas por causa de um processo de melhora na criação desses animais. Em relação aos hormônios da carne de frango, segundo pesquisadores da Embrapa, o maior ganho de peso e eficiência das aves é devido ao somatório dos resultados de 40 anos de pesquisas em seleção genética, determinação de 3 exigências nutricionais e balanceamento de cada nutriente e energia das dietas, ambiência adequada com controles de temperatura, umidade do ar e ventilação das instalações.

Desde 1980, a carne de porco perdeu 31% do seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol. Essas mudanças se devem aos avanços da genética, através do cruzamento e seleção de animais. O percentual de carne magra era de 50% antes da década de 80. Atualmente, a carne magra representa de 58% a 62%.

Além disso, a carne suína possui mais gorduras “desejáveis”, chamadas de insaturadas (65%), do que gorduras “indesejáveis”, conhecidas como saturadas (35%). O que é muito apreciado por nutricionistas. O alimento também é rico em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.

Não se deve ingerir carne de porco após fazer tatuagem – Mito
Mito infundado, a carne de porco não tem nenhuma relação com a tatuagem, ou seja, pode ser ingerida sem problemas desde que preparada de maneira correta.

Carne de porco mal cozida pode transmitir parasitas – Verdade
Sim, toxoplasmose e teníase ¿ causadora da cisticercose.

A carne de porco é muito gorda, com altos níveis de colesterol e de difícil digestão – Mito
Atualmente, o nível de colesterol contido na carne de um suíno é semelhante às outras carnes (bovinos e aves) e está perfeitamente adequado às exigências do consumidor. É importante saber que a quantidade de colesterol não está diretamente relacionada à quantidade de gordura.

Um exemplo claro disso é o camarão, que apesar de ter menos gordura do que o suíno, apresenta taxas maiores de colesterol – de 97 a 164 mg/100g, enquanto a carne suína tem entre 56 e 97 mg/100g de colesterol.

Outro exemplo: O nível de gordura em 100g lombo cozido é de aproximadamente 6,7g, enquanto em 100g de filé mignon cozido chega a 10g

A carne de porco é mais gorda que as outras – Mito
Não. Além disso, a carne suína possui maior quantidade de gorduras boas, chamadas de insaturadas do que gorduras “ruins”, conhecidas como saturadas. A gordura de porco tem cerca de 65% de insaturadas, contra 35% das saturadas. O que é considerado um boa característica. O alimento também é rico também em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.

Carne de porco causa alergia – Mito
Apesar de frequentemente ser referida pelas pessoas como causadora de sintomas alérgicos, alergias são raramente causadas pela carne suína. Os alimentos desencadeantes de alergia alimentar variam de acordo com a idade de exposição e com os costumes regionais, além de outros fatores. São aceitos como principais alimentos relacionados à alergia alimentar: leite de vaca, ovos, amendoim, soja, nozes, peixes e frutos do mar.

Carne de porco provoca homossexualidade – Mito
A afirmação, divulgada no site da organização muçulmana Ahmadiyya, é um mito infundado.

Carne de porco é considerada a mais saborosa das carnes ¿ nem um, nem outro
A carne suína é macia e tem um sabor muito agradável, que é o motivo de sua grande aceitação. Em pesquisa recente, a aceitação desta carne, quando relacionada ao sabor, foi de 92%. Porém, essa mesma pesquisa mostrou o desconhecimento da população brasileira. Cerca de 35% dos entrevistados referiu-se ao alimento como perigosa e nociva a saúde.

Usar limão na carne de porco diminui a gordura e melhora a digestão – Mito
É um grande mito popular dizer que temperar a carne com limão diminui a gordura e auxilia a digestão. Isso não é verdade. A quantidade de gordura continua sendo a mesma e o processo de digestão também.

Mas não é por esses motivos que você pode sair por aí se empanturrando de leitão à pururuca e torresmo, né?

BENEFÍCIOS DA CARNE DE PORCO

Ela tem menor teor de colesterol do que a carne bovina e o frango. É hora de este alimento fazer parte da sua dieta

Menos colesterol

O United States Department of Agriculture (USDA ) acaba de concluir um estudo apontando que a carne de porco possui menor teor de colesterol, sódio e potássio que a bovina e a de frango. Além disso, tem grande quantidade de tiamina (vitamina B1), muito importante na prevenção de problemas vasculares; e selênio, conhecido por ser um poderoso antioxidante que promove a renovação celular.

Carne que engorda

Depende. A carne de porco, assim como a carne de boi, apresenta diferentes cortes, dependendo da região do corpo do animal. Desta forma, há cortes mais ou menos gordurosos. O filé suíno (100 g), por exemplo, tem 55% mais calorias do que a mesma quantidade de lombo, e ainda possui 30% mais lipídios (gorduras).

Cuidado na hora de comprar

O perigo está na qualidade da produção da carne, pois existe a possibilidade de contaminação do rebanho por micro-organismos. Portanto, antes de comprar, procure saber a origem do produto para ter certeza de que foram cumpridas as exigências estabelecidas pelos serviços de inspeção da Secretaria da Agricultura e da Vigilância Sanitária.

Faz mal comer à noite

Essa informação é falsa. O alimento é fonte de proteína e, dentro de um contexto de alimentação equilibrada, não haverá problema algum se for consumido à noite.

Não provoca alergias

É fato que as alergias de origem alimentar estão relacionadas às proteínas. Mas, embora a carne suína seja fonte deste nutriente, ela não apresenta um índice tão elevado de reações alérgicas. Já os produtos embutidos, feitos a partir de carne de porco, levam em sua composição alguns componentes químicos que podem desencadear quadros alérgicos, embora não estejam diretamente relacionados à carne suína.

O bacon é a carne mais calórica

Esta é a parte subcutânea (que fica logo abaixo da pele) do porco, região que apresenta grande quantidade de gordura. Cada 100 g de bacon frito possui 697 kcal.

Tem os mesmos nutrientes que a carne bovina e a de frango

As carnes, em geral, apresentam quantidade de nutrientes parecida entre si, porém deve-se prestar atenção quanto aos cortes. Para que você possa comparar, saiba que 100 g de lombo suíno assado possui 280 kcal, 28,9 g de proteína e 82 mg de colesterol, enquanto a mesma porção de picanha bovina, sem gordura e grelhada, conta com 238 kcal, 31,9 g de proteína e 100 mg de colesterol. Já a sobrecoxa de frango, sem pele e assada, tem 233 kcal, 29,2 g de proteína e 145 mg de colesterol. Assim, a quantidade de proteínas é semelhante, o que diferencia é o teor de colesterol e as calorias que cada corte possui.

Este é um blog de receitas e dicas sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

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