Voltar
Arroz Maria Isabel, arroz de pinicado
Print

Arroz Maria Isabel

Receita de Arroz Maria Isabel, ou arroz de pinicado é uma comida típica dos estados do Maranhão e Piauí, que consiste num misturado de arroz com carne-de-sol.
É também servido com farofa de banana, mas tipicamente na região Centro-Oeste (Cuiabá, Mato Grosso), onde se tornou típico nas festas de santo do estado.
Como fazer Arroz Maria Isabel, ou arroz de pinicado
Curso Arroz
Cozinha Brasileira
Palavras-chave arroz, carne seca, caseiro, charque, receita, tipico
Tempo De Preparação 10 minutos
Tempo Do Cozinheiro 20 minutos
Tempo Total 30 minutos
Servings 6 porções
Calories 563kcal
Author Receitas Brasileiras

Ingredientes

  • 500 gramas de carne seca charque ou carne de sol
  • 2 xícaras de chá de arroz cru
  • 3 dentes de alho
  • 1 unidades de cebola grande
  • 2 unidades de tomates
  • 1 colher de sopa de colorau
  • 1 unidade de pimenta de cheiro
  • Caldo de carne usei caseiro ou água para o cozimento do arroz.
  • Manteiga de garrafa
  • Banha de porco ou outra gordura
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto uso moída na hora
  • Cheiro verde a gosto
  • 250 gramas de abóbora cabotiã em cubinhos

Instruções

Primeiro passo

  • 24 horas antes do preparo do arroz:
  • Em primeiro lugar comece picando a carne seca em cubos pequenos, remova o excesso de gordura se houver.
  • Em segundo lugar deixe a carne dessalgando por 24 horas trocando a água 3 vezes.
  • Passado esse tempo, escorra a água e reserve.

Segundo passo

  • preparo do mise en place:
  • Primeiramente higienize os vegetais e temperos.
  • Agora pique em cubos pequenos a cebola, o alho e o tomate, pimenta de cheiro tomando o cuidado de retirar as sementes.

Terceiro passo

  • Refogando o arroz
  • Nesse momento aqueça uma panela, coloque banha e frite a carne seca aos poucos até ficar bem dourada.
  • Junte a cebola picada, pimenta de cheiro, coloque uma pitada de sal, se necessário coloque mais um pouco de banha.
  • Assim que a cebola murchar junte o alho e deixe refogar por 1 minuto.
  • Em seguida junte o tomate sem sementes e e o colorau vá raspando o fundinho da panela, é importante tirarmos esse douradinho que ficou para dar mais sabor ao arroz.
  • Logo após esse processo junte o arroz, coloque um pouquinho de manteiga de garrafa e frite por mais alguns minutinhos, mexendo sempre.

Quarto passo

  • Cozimento do arroz:
  • Agora junte o caldo de carne caseiro ou água (4 xícaras), acerte o sal, deixe no fogo alto até chegar a água baixar na altura do arroz.
  • Abaixe o fogo, tampe e deixe o arroz secar, se necessário coloque um pouco mais de água.
  • Despeje uma colher de sopa de manteiga de garrafa na panela e deixe o arroz descansar 10 minutos.
  • Enfim abra a tampa, afofe o arroz com um garfo e misture bem.
  • Por cima do arroz coloque a abóbora douradinha e coloque salsinha e cebolinha.

Quinto passo

  • Enquanto o arroz ferve prepare a abóbora:
  • Aqueça uma frigideira, coloque banha ou manteiga de garrafa (pode ser azeite ou óleo) junte alho picado, um pouco de pimenta de cheiro, uma pitada de sal.
  • Assim que aquecer coloque os cubos de abóbora e vá mexendo de vez em quando até os cubos dourarem.
  • Agora acerte o sal, coloque pimenta do reino.
  • Reserve.

Montagem do prato

  • Para montar o prato ou uma travessa coloque o arroz e por cima coloque os cubinhos de abóbora, salpique cheiro verde.

Notas

Maria-Isabel, também conhecida como arroz Maria Isabel ou arroz de pinicado é uma comida típica dos estados do Maranhão e Piauí, que consiste num misturado de arroz com carne-de-sol. É também servido com farofa de banana, mas tipicamente na região Centro-Oeste (Cuiabá, Mato Grosso), onde se tornou típico nas festas de santo do estado.

História

Há controvérsias sobre como surgiu o prato piauiense. O prato teria surgido quando as mulheres resolveram cortar em pequenos pedaços a carne-de-sol e misturar ao arroz, possibilitando, assim, que elas também pudessem comer da carne, visto que os homens se serviam primeiro e comiam toda a carne.
O nome seria advindo de Maria e Isabel, nomes das filhas da cozinheira que preparou a receita.
Existe outra versão relatada pelo escritor piauiense Enéas Barros no livro "O Escravo e o Senhor da Parnahiba" no qual o prato leva o nome da esposa de Simplício Dias da Silva, rico comerciante e fazendeiro do litoral piauiense